Pérolas
Tenho por vezes dúvidas (existenciais, admito)
sobre manter as "amizades" nas redes sociais com quem diz que me
‘conheçe’ ‘à álgum tempo’. Se é certo que alguns (poucos!!) conhecimentos são
apenas do mundo virtual e se acresce nada termos em comum, há sempre o ‘deixar
de seguir’ ou o drástico ‘remover’. Eu engano-me (vezes demais diria) e nessas
ocasiões tenho vontade de me fustigar e emendo a gralha, na esperança de que
ninguém tenha lido o pecado mortal. Mas espanto-me quando vejo posts cheios de significado espiritual,
românticos e depois... vai-se tudo com um ‘ç’ a substituir a desenhadinha dupla
de ‘s’ ou com a utilização do ‘trás’ em vez do ‘traz’ e eu deito as mãos à
cabeça (sim, este acento está para o lado certo e aqui não há "h"!).
Todos os dias me maravilho com as
descobertas que nos fazem companhia nos noticiários, em particular dos personagens
que elaboram as legendas que acompanham as imagens nestes programas - o nome
técnico dessas legendas será ‘oráculo’, curiosamente e deixo a piada do
trocadilho para outra ocasião.
Ninguém é perfeito ao ponto de nunca
se enganar a falar, a escrever, mas convenhamos que deveria haver limites
quando se fala de serviço público, pago com os impostos suados de todos nós.
Ultimamente, provavelmente serei eu
que ando demasiado atenta, o acordo de número errado é frequente. “Um grande
número de pessoas atravessaram”, e outras maravilhas similares entranham-se-me
nos ouvidos em todos os canais.
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