dores passadas
Dornes, 2009 | Foto: Paula Val |
Dói-me o coração das gentes falsas
Dói-me o peito das dores passadas
Choro lágrimas de silêncio sem água
Embargo o choro num nó apertado
Fui forçada a lembrar de ‘gentes’
Que de ‘pessoas’ pouco têm
Sempre terão sido pouco mas eu não via
Reerguer é tarefa diária e cair faz parte
É essencial para dar mais valor a cada degrau
Que teimo em subir... passo a passo.
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