É estranho fazer um balanço de um ano inteiro.
Inevitavelmente ficam coisas por dizer, enfatiza-se algo inócuo, esquece-se
algo importante. “Herrar é umano” e nestas coisas da memória o senhor alemão às
vezes prega partidas estranhas.
Entre a perda irremediável de amigos, o arranque da minha
marca de doces, o largar o vício dos cigarros, alegrar-me com a carta de
condução da minha filha, colocar um aparelho nos dentes, foi mais um ano em cheio que passou.
2019 vai ser um ano fabulástico. Não vou fazer planos, é um
risco acrescido. Vou ao sabor dos dias, porque estou a chegar ao ponto de não
querer criar expectativas. Queria antes criar cabras, pelo menos, bebia o leite,
comia o queijo, fiava a lã e não me decepcionava... e o queijo de cabra fica
que é uma delícia com a compota de pimento!
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Biblioteca António Botto |
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Praia do Bostelim |
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Praia do Alamal |
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Vestígios da primeira visita a Mação |
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Gavião, 2 anos de "nós" |
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Abrantes eu e a herdeira |
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