Asas negras
E cobrem o que quero proteger
São hoje negras como a noite
Descobrem-me e rasgam o céu
Como se me quisessem ver nua
Tenho ilusão de asas com uma intensa vida própria
Cobertas de penas brancas tão vivamente macias
Como as garras pretas afiladas dos meus pesadelos
Sonhando deixo de viver para que me vejam como eu sou
Vivendo deixo de sonhar que sou como me julgam ver
(C) Paula Val, 2012
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