Asas negras

Créditos da foto: Pixel2013 | Pixabay
As asas que agora aqui estendo
E cobrem o que quero proteger
São hoje negras como a noite
Descobrem-me e rasgam o céu
Como se me quisessem ver nua
 
Tenho ilusão de asas com uma intensa vida própria
Cobertas de penas brancas tão vivamente macias
Como as garras pretas afiladas dos meus pesadelos

Sonhando deixo de viver para que me vejam como eu sou
Vivendo deixo de sonhar que sou como me julgam ver

(C) Paula Val, 2012

Comentários